Tensão entre xiitas e sunitas na Guiné-Bissau
Há uma semana, um porta-voz da juventude islâmica da Guiné-Bissau chamou a atenção para os "perigos da presença dos xiitas" no país. Em entrevista à RFI, o jurista guineense Fodé Mané, membro da comunidade muçulmana, minimizou as tensões entre sunitas e xiitas no país.
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Na quinta-feira passada, 9 de Abril, em conferência de imprensa, um porta-voz da juventude islâmica da Guiné-Bissau, Braima Sanhá, pediu ao governo guineense para ter em atenção "as movimentações dos xiitas".
Citado pelo jornal África21online, o responsável declarou: "Temos que ter atenção com essa gente. Querem o protagonismo, a liderança (da comunidade muçulmana), mas para isso recorrem ao dinheiro. Queremos chamar a atenção do nosso Estado para que repare no que se passa".
Os sunitas são a corrente islâmica dominante na Guiné-Bissau.
Fodé Mané, jurista guineense e membro da comunidade muçulmana, desmentiu à RFI os sinais de tensão entre as diferentes correntes do Islão no país. Uma entrevista de Isabel Pinto Machado.
Fodé Mané GB
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