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MOÇAMBIQUE

Moçambique: Governo evoca pistas sobre rapto de empresário

O vice-ministro do Interior de Moçambique, José Mandra, afirmou que há pistas sobre o rapto do empresário Bachir Sulemane, avançando que o empresário "dispensou" a segurança pessoal "precisamente naquele dia".

Momade Bachir Sulemane, empresário moçambicano
Momade Bachir Sulemane, empresário moçambicano DR
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A polícia moçambicana garante estar no bom caminho na investigação do rapto do empresário, Bachir Sulemane. O vice-ministro do Interior José Mandra, afirmou ter “consciência que há raptos no país e confirmou que uma investigação está em curso.


“Há alguma pista, mas não tivemos um diálogo técnico preciso para ter uma informação à altura de dizer que essas pistas são consistentes",
declarou.

Mais pormenores com o nosso correspondente, Orfeu Lisboa.

01:12

Correspondência de Orfeu Lisboa

Por outro lado, em declarações divulgadas hoje pela estação de televisão privada STV, José Mandra considerou que as investigações da polícia devem "ter em conta" o facto de o empresário ter dispensado a sua segurança pessoal "precisamente naquele dia".

Por sua vez, o jornal O País, avança hoje que mais de cem pessoas foram raptadas desde 2011, "mas o pico seria em 2013: mais de 60 pessoas caíram nas mãos dos raptores".

O empresário moçambicano Momade Bachir Sulemane foi raptado, esta quarta-feira, por homens armados em Maputo, junto do centro comercial de que é proprietário, o Maputo Shopping Centre.

Momade Bachir Sulemane, de 56 anos, é um dos mais proeminentes empresários moçambicanos. Em 2010, foi classificado pelo Governo norte-americano como um "barão da droga", com os Estados Unidos a acusarem-no de importar droga da Índia e do leste da Ásia, via Moçambique, com destino à Europa.

O Departamento do Tesouro norte-americano tinha congelado todos os bens que possuía nos Estados Unidos e proibido as empresas de manterem relações comerciais com o Grupo MBS Lda, que detém o Maputo Shopping Centre.

Apesar das acusações, a Procuradoria-Geral da República moçambicana concluiu não haver "indícios suficientes" do envolvimento do empresário com o tráfico de drogas, tendo assinalado, em 2011, ilícitos de natureza fiscal e aduaneira, de acordo com a agência Lusa.
 

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