Polémica em torno de demolições num bairro da capital de Angola
De acordo com uma denúncia feita pela ONG SOS Habitat, há 20 dias, cerca de 3 mil famílias, aproximadamente 10 mil pessoas foram desalojadas das suas habitações no bairro de Areia Branca na Ilha de Luanda e vivem desde então ao relento e sem alimentação.
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Estas demolições relacionadas com o projecto das autoridades de realizarem obras de renovação na marginal de Luanda, foram marcadas segundo a SOS Habitat por detenções, ameaças a populares e pelo isolamento dessas famílias que ficaram desprovidas de tudo, esta organização referindo que apenas quatro agregados familiares foram realojados.
Ao denunciar as condições em que se encontram os desalojados, André Augusto, vice-coordenador do conselho de direcção da SOS Habitat, refere que certas pessoas sofrem de fome e de sede e revela ainda que há informações dando conta de mortes entre os desalojados. Segundo este responsável, estas mortes ainda por averiguar poderiam estar relacionadas com a situação vivida por essa população.
André Augusto, vice-coordenador do conselho de direcção da SOS Habitat
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