Morreu a primeira africana Nobel da Paz
Wangari Maathai, queniana, divorciada e mãe de três filhos, sempre descrita como tendo uma personalidade muito forte e uma grande energia, morreu este domingo aos 71 anos depois de uma longa batalha contra o cancro. Foi-lhe atribuído o Nobel da Paz em 2004 pelo seu trabalho em nome do desenvolvimento sustentável, paz e democracia.
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Wangari Maathai nasceu em Abril de 1940 em Nyeri, no centro do Quénia. Estudou Biologia no Kansas e foi a primeira mulher da África Central a obter o grau de doutoramento. No seu país, foi militante do Conselho Nacional de Mulheres na luta pelos direitos das suas concidadãs e, aqui, incitou à plantação de árvores para satisfação das necessidades internas de forma sustentável.
Em 1977 nasceu o seu Green Belt Movement, no âmbito do qual as comunidades locais criaram viveiros e plantaram árvores em terrenos públicos, zonas florestais degradadas ou em propriedades privadas.
Wangari Maathai, nos anos 70, dedicou-se também a combater o regime autoritário do presidente queniano Daniel Arap Moi. Uma luta que lhe custou algumas passagens pela prisão.
Com a eleição de Mwai Kibaki, em 2002, Mathaai assumiu a pasta de secretária de Estado do Ambiente entre 2003 e 2005.
Em 2004, foi-lhe atribuído o Nobel da Paz pelo seu trabalho em nome do desenvolvimento sustentável, paz e democracia. O título colocou-a no lugar de primeira africana a ser laureada com o Prémio Nobel da Paz.
Wangari Maathai, queniana, divorciada e mãe de três filhos, sempre descrita como tendo uma personalidade muito forte e uma grande energia, morreu este domingo aos 71 anos depois de uma longa batalha contra o cancro.
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